"O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir de ti desejar o bem. E só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver"

Clarice Lispector.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

PROJETO DO 1° SEMESTRE DE 2013

PROJETO DO 1° SEMESTRE DE 2013:

         EDUCANDO PARA O FUTURO  ATRAVÉS DAS PROFISSÕES



Objetivo: Proporcionar aos alunos a descoberta de amplas possibilidades para vida, através das profissões. Assim como a importância e a funcionalidade de cada uma. 
Em breve fotos...



Unidade Escolar Pastor Gerson

Unidade Escolar Olavo Bilac



sábado, 15 de junho de 2013

DEFICIÊNCIA MENTAL


Deficiência Mental 
Conceito:
Deficiência mental é a designação que caracteriza os problemas que ocorrem no cérebro e levam a um baixo rendimento, mas que não afetam outras regiões ou áreas cerebrais.
Quem pode ser considerado deficiente mental?
Deficiente mental são “todas as pessoas que tenham um QI abaixo de 70 e cujos sintomas tenham aparecido antes dos dezoito anos considera-se que têm deficiência mental.” - Paula Romana.
Segundo a vertente pedagógica, o deficiente mental será o indivíduo que tem uma maior ou menor dificuldade em seguir o processo regular de aprendizagem e que por isso tem necessidades educativas especiais, ou seja, necessita de apoios e adaptações curriculares que lhe permitam seguir o processo regular de ensino.
Graus de deficiência mental
Embora existam diferentes correntes para determinar o grau de deficiência mental, são as técnicas psicométricas que mais se impõem, utilizando o QI para a classificação desse grau. 
O conceito de QI foi introduzido por Stern e é o resultado da multiplicação por cem do quociente obtido pela divisão da IM (idade mental) pela IC (idade cronológica).Segundo a OMS, a deficiência 
divide-se:
- Profunda:
- Grave/severa:
- Moderado/média:
- Leve/ligeira
(...)o meio ambiente tem uma enorme influência na aprendizagem, através da estimulação direta ou indireta que é dada à criança;

• os primeiros anos da infância são o período mais favorável para a estimulação, visto corresponderem à fase da vida em que o desenvolvimento psicofísico é mais acelerado;
• tudo o que a educação pode oferecer à criança nestas idades requer menor esforço educativo do que nas idades posteriores.

A educação precoce deverá fomentar todos os aspectos do desenvolvimento, como:
• Motricidade; 
• Percepção; 
• Linguagem; 
• Socialização; 
• Afetividade.
(...)A Educação na Escola
A educação no período escolar deve investir no desenvolvimento de todas as potencialidades 
da criança deficiente, com o objectivo de a preparar para enfrentar sozinha o mundo em que tem de viver.
Neste sentido, devem ser favorecidas todas as atividades que a ajudem a adquirir as capacidades necessárias para se desenvolver como ser humano:
Sociabilização;
Independência;
Destreza;
Domínio do corpo;
Capacidade perceptiva;
Capacidade de representação mental;
Linguagem:
Afetividade
(...)http://deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1021484657


quinta-feira, 6 de junho de 2013

CENTRO DE ESTUDOS



CENTRO DE ESTUDOS


Objetivo:

Proporcionar aos professores da Classe Especial  uma reflexão e atualização do seu papel enquanto profissional atuante com as pessoas com necessidades especiais.

  I Encontro   
 Tema : Relatórios

  • Montagem 
  • O cuidado e a importância
  • Dicas
Filme: Missão Especial ; Cê faz o que Pedagogia (Multishow)







http://www.slideshare.net/classeespecialszinclusao/secretaria-municipal-de-educao-cultura-e-esporte

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vamos falar de Autismo!

(...) Aqui estão algumas dicas sobre o ensino de crianças autistas. Nenhuma dessas regras é fixa, já que cada criança autista responde ao ambiente de maneira diferente. Isso irá requerer experimentos e observação cuidadosos para ver qual será mais eficaz.
  • Determine qual estilo de aprendizagem melhor se adapta à criança autista, e enfatize esse método de aprendizagem e comunicação. Tomando o exemplo da criança que está ignorando a palestra, se ela for um aluno visual, você pode mostrar-lhe a cadeira, ou a imagem de uma cadeira, para ajudá-lo a compreender que é hora de se sentar. Se ele for um aluno sinestésico, você pode sentá-lo na cadeira com uma leve pressão sobre seus ombros.
  • É comum que uma criança autista seja incapaz de processar múltiplas entradas sensoriais ao mesmo tempo. Por exemplo, pode ser impossível para ela processar tanto a visual quanto a auditiva simultaneamente. Neste caso, separe o ensino em “canais” e focalize apenas um sentido de cada vez.
  • Se a criança tem sensibilidade visual, as luzes fluorescentes ou CRT do computador podem parecer similares a cintilação de luzes estroboscópicas. Use iluminação incandescente, ou natural a partir de uma janela, e laptops ou computador de tela plana.
  • Se a criança tem sensibilidade auditiva, uma campainha escolar, o sistema de som, ou mesmo a voz do professor poderão parecer uma buzina. Abaixar a campainha ou o sistema de som, deixando-os ainda audíveis, pode ajudar o aluno a permanecer focado. O professor poderá ter de falar mais baixo, especialmente ao abordar diretamente o aluno. Pode ser possível dessensibilizar o aluno a um ruído específico, tal como um alarme de incêndio, dando-lhe uma gravação do barulho para que ele possa tocar a sua vontade. É importante que a criança mantenha o controle do ruído quando for tocado, para permitir que a dessensibilização tenha lugar.
  • Autistas frequentemente têm problemas em generalizar, o que pode afetar a maneira de eles aprenderem habilidades. Ao ensinar uma criança a olhar para os dois lados antes de atravessar uma rua, pode ser necessário mostrar isso a ela em vários locais. Senão, ela pode pensar que precisa apenas fazer aquilo naquela área particular.
  • Esta falta de generalização pode estender-se aos objetos também. Por exemplo, Hilde de Clereq, da Bélgica, teve um caso de um menino que usava o banheiro em casa, mas não conseguia usar em outro local. Eventualmente ele percebeu que na casa dele havia um assento preto e o menino não podia conectar o conceito de “toilet” nos lugares que tinham assento branco. Eles conseguiram ensinar-lhe a generalizar, colocando fita adesiva preta sobre o assento da escola, e em seguida, eliminando os pedaços de fita ao longo do tempo. Eventualmente, ele foi capaz de generalizar “toilet” para incluir lugares brancos também.
  • Crianças autistas poderão fixar algo de que gostam, como trens. Incorpore estas memorizações nas suas aulas, acrescentando histórias de comboios, problemas matemáticos envolvendo trens, e assim por diante. Isso dará motivação para aprender.
  • É comum que um autista tenha problemas em conectar dois eventos, mesmo se estão muito próximos entre si. Por exemplo, se for ensinar leitura com cartões flash, use cartões tanto com a palavra escrita, quanto a imagem do objeto do mesmo lado do cartão. Se eles estão em lados diferentes, a criança pode não entender que representam a mesma idéia.
Essas dicas apenas tocam a superfície do ensino à crianças autistas.(...)
Fonte: www.pedagogiaaopedaletra.com.br

DEZ COISAS QUE TODO ALUNO AUTISTA GOSTARIA QUE VOCÊ SOUBESSE
1.Comportamento é comunicação.
Todo comportamento acontece por uma razão. Ele conta para você, mesmo quando as minhas palavras não podem fazê-lo, como eu percebo o que está acontecendo ao meu redor. Comportamento negativo interfere no meu processo de aprendizagem. Entretanto, simplesmente interromper esses comportamentos não é suficiente; ensine-me a trocá-los por alternativas adequadas de modo que a aprendizagem real possa fluir. Comece por acreditar nisto: eu verdadeiramente quero aprender a interagir de forma apropriada. Nenhuma criança quer receber uma bronca por comportamento negativo. Esse comportamento geralmente quer dizer que eu estou atrapalhado com sistemas sensoriais desorganizados, não posso comunicar meus desejos ou necessidades ou não entendo o que se espera de mim. Olhe além do meu comportamento para encontrar a fonte da minha resistência. Anote o que aconteceu antes do comportamento: as pessoas envolvidas, hora do dia, ambiente. Um padrão emerge depois de um período de tempo.
2. Nunca presuma nada. 
Sem apoio de fatos uma suposição é apenas uma suposição. Posso não saber ou não entender as regras. Posso ter ouvido as instruções, mas não ter entendido. Talvez eu soubesse ontem, mas não consigo me lembrar hoje. Pergunte a si mesmo:
Você tem certeza que eu realmente sei como fazer o que você está me pedindo? Se de repente eu preciso correr para o banheiro cada vez que preciso fazer uma folha de matemática, talvez eu não saiba como fazer ou tema que meu esforço não seja o suficiente. Fique comigo durante repetições suficientes da tarefa até que eu me sinta competente. Eu posso precisar de mais prática para dominar as tarefas que outras crianças.
Você tem certeza que eu realmente conheço as regras? Eu entendo a razão para a regra (segurança, economia, saúde)? Estou quebrando a regra porque há uma causa? Talvez eu tenha pegado um pedaço do meu lanche antes da hora porque eu estava preocupado em terminar meu projeto de ciências, não tomei o café da manhã e agora estou morto de fome.
3. Procure primeiro por problemas sensoriais. 
Muitos de meus comportamentos de resistência vêm de desconforto sensorial. Um exemplo é luz fluorescente, que foi demonstrado muitas vezes ser um problema para crianças como eu. O som que ela produz é muito perturbador para minha audição supersensível e o piscar da luz pode distorcer minha percepção visual, fazendo com os objetos pareçam estar se movimentando. Uma luz incandescente ou as novas luzes econômicas na minha carteira vai reduzir o piscar Ou talvez eu precise sentar mais perto de você; não entendo o que você está dizendo porque há muitos sons “entre nós” – o cortador de grama lá fora, a Maria conversando com a Lurdes, cadeiras arrastadas, o som do apontador. Peça à terapeuta ocupacional da escola para dar algumas idéias sensoriais que sejam boas para todas as crianças, não só para mim.
4. Dê um intervalo para auto regulação antes que eu precise dele 
Um canto quieto com carpete, algumas almofadas livros e fones de ouvido me dão um lugar para me afastar quando preciso me reorganizar sem ser distante demais que eu não possa voltar para o fluxo de atividades da classe de forma tranqüila.
5. Diga o que você quer que eu faça de forma positiva ao invés de imperativa. 
“Você deixou uma bagunça na pia!” é apenas a afirmação de um fato para mim. “Não sou capaz de concluir que o que você realmente quer dizer é: por favor, lave a sua caneca de tinta e ponha as toalhas de papel no lixo”. Não me faça adivinhar ou ter de descobrir o que eu devo fazer.
6. Tenha uma expectativa razoável. 
Uma reunião de todas as crianças no ginásio de esportes e alguém falando sobre a venda de balas é desconfortável e sem significado para mim. Talvez fosse melhor eu ir ajudar a secretária a grampear o jornalzinho.
7. Ajude-me a fazer a transição entre atividades.
Leva um pouco mais de tempo para eu fazer o planejamento motor de ir de uma atividade para outra. Dê-me um aviso de que faltam cinco minutos, depois dois, antes de mudar de atividade – e inclua alguns minutos extras no final para compensar. Um relógio, com o mostrador simples ou um “timer” na minha carteira pode me dar uma dica visual sobre o tempo para a próxima mudança e me ajudar a lidar com o tempo mais independentemente.
8. Não torne pior uma situação ruim. 
Sei que embora você seja um adulto maduro às vezes você pode tomar decisões ruins no calor do momento. Eu realmente não tenho a intenção de ter uma crise, mostrar raiva ou atrapalhar a classe de qualquer outra forma. Você pode me ajudar a encerrar mais rapidamente não respondendo com um comportamento inflamatório. Conscientize-se de que estes comportamentos prolongam ao invés de resolver a crise:
- Aumentar o volume ou tom de voz. Eu escuto os gritos, mas não as palavras.
- Imitar ou caçoar de mim. Sarcasmo, insultos ou apelidos não me deixam sem graça e não mudam meu comportamento.
- Fazer acusações sem provas.
- Adotar uma medida diferente da dos outros.
- Comparar com um irmão ou outro aluno.
- Lembrar episódios prévios ou não relacionados.
- Colocar-me em uma categoria (“crianças como você são todas iguais)”.
9. Critique gentilmente seja honesta – você gosta de aceitar crítica construtiva? 
A maturidade e auto confiança de ser capaz de fazer isso pode estar muito distante das minhas habilidades atuais. Você não deveria me corrigir nunca? Lógico que sim. Mas faça-o gentilmente, de modo que eu realmente consiga ouvir você.
- Por favor! Nunca, nunca imponha correções ou disciplina quando estou bravo, frustrado, super- estimulado, ansioso, “ausente” ou de qualquer outra forma que me incapacite a interagir com você.
- Lembre-se que vou reagir mais à qualidade de sua voz do que às palavras. Vou ouvir a gritaria e o aborrecimento, mas não vou entender as palavras e consequentemente não conseguirei descobrir o que fiz de errado. Fale em tom baixo e abaixe-se para falar comigo, de modo que esteja falando comigo no mesmo nível.
- Ajude-me a entender o comportamento inadequado de forma que me apóie, me ajude a resolver o problema ao invés de punir ou me dar uma bronca. Ajude-me a descobrir os sentimentos que despertaram o comportamento. Posso dizer que estava bravo mas talvez estivesse com medo, frustrado, triste ou com ciúmes. Tente descobrir mais que a minha primeira resposta.
- Ajuda quando você está modelando comportamento adequado para responder à crítica.
10. Ofereça escolhas reais – e apenas escolhas reais. 
Não me ofereça uma escolha ou pergunte “você quer…?” a menos que esteja disposto a aceitar não como resposta. “Não” pode ser minha resposta honesta para “Você quer ler em voz alta agora? ou  você quer usar a tinta junto com o Pedro?” É difícil confiar em alguém quando as escolhas não são realmente escolhas.
Você aceita com naturalidade o número enorme de escolhas que faz diariamente. Constantemente escolhe uma opção sobre outras sabendo que ter escolhas e ser capaz de escolher lhe dão controle sobre sua vida e futuro. Para mim, escolhas são muito mais limitadas, e é por isso que pode ser difícil ter confiança em mim mesmo. Dar-me escolhas freqüentes me ajuda a me envolver mais ativamente na minha vida diária.
- Sempre que possível, ofereça uma escolha dentro do que tenho de fazer. Ao invés de dizer: “escreva seu nome e data no alto da página” diga: você gostaria de escrever primeiro o nome ou a data? Ou “qual você gostaria de escrever primeiro: letras ou números?”. A seguir diga: “você vê como o Paulo está escrevendo o nome no papel?”
- Dar escolhas me ajuda a aprender comportamento adequado, mas também preciso entender que há horas em que você não pode escolher. Quando isso acontecer, não ficarei tão frustrado se eu entender o por que:
▫ ”não posso deixar você escolher nesta situação porque é perigoso. Você pode se machucar.
▫ não posso dar essa escolha porque atrapalharia o Sérgio (teria um efeito negativo sobre outra criança).
▫ eu lhe dou muitas escolhas mas desta vez tem de ser a escolha do adulto.
A última palavra: ACREDITE.
Henry Ford disse: “quer você acredite que pode ou que não pode, geralmente você está certo”. Acredite que você pode fazer uma diferença para mim. É preciso acomodação e adaptação, mas autismo é um distúrbio não pré fixado. Não há limites superiores inerentes para aquisições. Posso sentir muito mais que posso comunicar e a coisa que mais posso perceber é se você acredita ou não que “eu posso”. Espere mais e você receberá mais. Incentive-me a ser tudo que posso ser, de modo que possa seguir o caminho muito depois de já ter saído de sua classe.


Traduzido de Ellen Notbohm por Heloiza Goodrich, TO
Fonte:www.pedagogiaaopedaletra.com.br