"O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir de ti desejar o bem. E só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver"

Clarice Lispector.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

PESSOAS ESPECIAIS QUE FAZEM A DIFERENÇA






 
 
  

NOSSAS ESCOLAS


UNIDADES ESCOLARES COM INCLUSÃO

CMEI  IRENE ALBUQUERQUE        
U.E. ABEILAR GOULARD           
U.E. CREUZA                                    
U.E.JOÃO LEÔNCIO                                            
U.E. PROMOTOR DE JUSTIÇA                               
U.E.RACY MORANDI                                                
U.E.PANARO FIGUEIRA                                            
CENTRO DE REFERÊNCIA ALFABETIZAÇÃO    
CAIC - DARCOSO FILHO              
U.E. NELSON FERNANDES          
U.E. HEMETÉRIO                           
U.E. SANTA SOFIA                          
U.E. LUIZ LEITE                              
U.E. MARIA LÚCIA                         
U.E. BARANDA                                
U.E. RONALD CALLEGÁRIO       
CRECHE SANTO ANTÔNIO         
U.E. JOSÉ ALBERTINO                  
U.E. MANOEL DE ARAUJO DANTAS                          
U.E.ALCINO                                      
U.E. PAULO DE ASSIS



UNIDADES ESCOLARES COM CLASSES ESPECIAIS


CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA
U.E. ATÍLIO GRÉGIO
U.E. PASTOR GERSON
U.E.JOSE MARIA DE BRITO
U.E.JOSE DE ABREU
U.E.OLAVO BILAC



segunda-feira, 15 de julho de 2013

O ALUNO SURDO E A APRENDIZAGEM

"No séculos passados, não havia escolas para os surdos, pois eles eram considerados incapazes e, portanto, eram excluídos da sociedade. Somente a partir do século XVIII surgiram os primeiros educadores nessa área, que divergiam, no entanto, quanto ao método de ensino mais apropriado. No Brasil, a educação de surdos só foi iniciada em 1855, com a chegada do francês Ernest Huet, no Rio de Janeiro, o qual organizou a escola para educandos surdos, o Imperial Instituto de Surdos Mudos.

É essencial ressaltar, segundo Góes (1996) e Silva (2005), que o trabalho educacional precisa ser orientado para os pontos fortes da criança, para seus talentos, e não para o que lhe falta, a fim de que sejam respeitadas as diferenças desses indivíduos. Assim, o aluno deve ser incentivado a desenvolver a língua de sinais, não só porque ele tem maior predisposição para o processamento visual, mas, principalmente, porque é nesse sistema linguístico, característico de sua comunidade, que as interações e a comunicação podem acontecer com maior êxito.

As crianças surdas, portanto, devem ser expostas, desde o mais cedo possível, à língua de sinais, que constitui a sua língua própria, pois é esse sistema que lhes assegura uma comunicação completa e integral. Além disso, essa língua tem papel importante no desenvolvimento cognitivo e social da criança, já que permite a aquisição de conhecimentos sobre o mundo circundante e auxilia no desenvolvimento de sua identificação com o mundo surdo..."

Alfabetização de Crianças Surdas na Escola Regular
Professoras Jhucyrllene C. dos Santos Rodrigues e Dacilvania Laurentino Nobre

ALGUMAS DICAS 

- estabelecimento do olhar
- exploração das configurações de mãos
- exploração dos movimentos dos sinais (movimentos internos e externos, ou seja, movimentos do próprio sinal e movimentos de relações gramaticais no espaço)
- utilização de sinais com uma mão, duas mãos com movimentos simétricos, duas mãos com movimentos não simétricos, duas mãos com diferentes configurações de mãos.
- uso de expressões não manuais gramaticalizadas (interrogativas, topicalização, focus e negação)
- exploração das diferentes funções do apontar
- exploração das mudanças de perspectivas na produção de sinais
- exploração do alfabeto manual
- jogos de perguntas e respostas observando o uso dos itens lexicais e expressões não manuais correspondentes
- utilização de “feedback” (sinais manuais e não-manuais específicos de confirmação e negação, tais como, o sinal CERTO-CERTO, o sinal NÃO, os movimentos de cabeça afirmando ou negando)
- exploração da produção artística em sinais usando todos os recursos sintáticos, morfológicos, fonológicos e semânticos próprios da LSB (tais recursos incluem, por exemplo os aspectos mencionados até então). A proposta é de tornar rica e lúdica a exploração de tais aspectos da língua de sinais que tornam tal língua um sistema lingüístico complexo. www.ines.org.br/libras/index.htm

(...) algumas ações  são importantes, como falar de frente e usar frases curtas. Usar tom de voz normal e articular bem as palavras, ser expressivo usando gestos e o movimento do corpo são meios para que a pessoa surda consiga entender sobre o que está sendo dito.
       Nunca fale de costas ou grite e sempre que quiser chamar sua atenção acene ou toque levemente em seu braço. A pessoa surda que é oralizada (ou seja, que aprendeu a falar) pode não ter um vocabulário extenso, sendo assim, se perceber que ela não entendeu, use um sinônimo (outra palavra com o mesmo significado).       Se possível use a escrita ou o desenho, esses recursos também auxiliam na conversa e se tiver oportunidade aprenda alguns sinais básicos da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais).(...)

http://eeblmlibras.blogspot.com.br/2011/05/sugestoes-para-comunicacao-com-pessoas.html

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Vamos falar de Autismo!

Aqui estão algumas dicas sobre o ensino de crianças autistas. Nenhuma dessas regras é fixa, já que cada criança autista responde ao ambiente de maneira diferente. Isso irá requerer experimentos e observação cuidadosos para ver qual será mais eficaz.
  • Determine qual estilo de aprendizagem melhor se adapta à criança autista, e enfatize esse método de aprendizagem e comunicação. Tomando o exemplo da criança que está ignorando a palestra, se ela for um aluno visual, você pode mostrar-lhe a cadeira, ou a imagem de uma cadeira, para ajudá-lo a compreender que é hora de se sentar. Se ele for um aluno sinestésico, você pode sentá-lo na cadeira com uma leve pressão sobre seus ombros.
  • É comum que uma criança autista seja incapaz de processar múltiplas entradas sensoriais ao mesmo tempo. Por exemplo, pode ser impossível para ela processar tanto a visual quanto a auditiva simultaneamente. Neste caso, separe o ensino em “canais” e focalize apenas um sentido de cada vez.
  • Se a criança tem sensibilidade visual, as luzes fluorescentes ou CRT do computador podem parecer similares a cintilação de luzes estroboscópicas. Use iluminação incandescente, ou natural a partir de uma janela, e laptops ou computador de tela plana.
  • Se a criança tem sensibilidade auditiva, uma campainha escolar, o sistema de som, ou mesmo a voz do professor poderão parecer uma buzina. Abaixar a campainha ou o sistema de som, deixando-os ainda audíveis, pode ajudar o aluno a permanecer focado. O professor poderá ter de falar mais baixo, especialmente ao abordar diretamente o aluno. Pode ser possível dessensibilizar o aluno a um ruído específico, tal como um alarme de incêndio, dando-lhe uma gravação do barulho para que ele possa tocar a sua vontade. É importante que a criança mantenha o controle do ruído quando for tocado, para permitir que a dessensibilização tenha lugar.
  • Autistas frequentemente têm problemas em generalizar, o que pode afetar a maneira de eles aprenderem habilidades. Ao ensinar uma criança a olhar para os dois lados antes de atravessar uma rua, pode ser necessário mostrar isso a ela em vários locais. Senão, ela pode pensar que precisa apenas fazer aquilo naquela área particular.
  • Esta falta de generalização pode estender-se aos objetos também. Por exemplo, Hilde de Clereq, da Bélgica, teve um caso de um menino que usava o banheiro em casa, mas não conseguia usar em outro local. Eventualmente ele percebeu que na casa dele havia um assento preto e o menino não podia conectar o conceito de “toilet” nos lugares que tinham assento branco. Eles conseguiram ensinar-lhe a generalizar, colocando fita adesiva preta sobre o assento da escola, e em seguida, eliminando os pedaços de fita ao longo do tempo. Eventualmente, ele foi capaz de generalizar “toilet” para incluir lugares brancos também.
  • Crianças autistas poderão fixar algo de que gostam, como trens. Incorpore estas memorizações nas suas aulas, acrescentando histórias de comboios, problemas matemáticos envolvendo trens, e assim por diante. Isso dará motivação para aprender.
  • É comum que um autista tenha problemas em conectar dois eventos, mesmo se estão muito próximos entre si. Por exemplo, se for ensinar leitura com cartões flash, use cartões tanto com a palavra escrita, quanto a imagem do objeto do mesmo lado do cartão. Se eles estão em lados diferentes, a criança pode não entender que representam a mesma idéia.
Essas dicas apenas tocam a superfície do ensino à crianças autistas.(

quinta-feira, 4 de julho de 2013

AVALIAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS




AVALIANDO ALUNOS COM DEFICIÊNCIAS

De acordo com LDBN artigo 59 inciso I
Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei nº 12.796 , de 2013)
Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades;

 A avaliação das pessoas com deficiência poderá ser feita de formas diferenciada, de acordo com a especificidade do aluno, possibilitando um melhor rendimento, análise das dificuldades e progresso do mesmo.
                 Tipos de avaliações que podem ser feitos:

·    Avaliação Oral: Com a presença da professora regente, professora auxiliar (caso tenha) e coordenadora da Unidade Escolar, em ambiente separado do restante da turma ou na própria sala de aula  e ou em dia / horário diferentes.
·    Avaliação Objetiva (múltipla escola): Poderá ser feita através de questões objetivas (para marcar X) e com figuras.
·    Avaliação por relatório: Expressando o que o aluno conseguiu progredir no decorrer do bimestre

·    Provas diferenciadas: Uma prova adaptada à necessidade do aluno podendo ser feita no computador, impressa com a fonte maior, junto com a turma e com ajuda da professora auxiliar (a mesma apenas anota as respostas do aluno).

As avaliações para os alunos com necessidades especiais, não precisam ser contextualizadas.
Mesmo sendo realizada as avaliações é necessário que seja feito um relatório dissertativo do aluno, expondo todo o processo de aprendizagem obtido no decorrer do bimestre.
A avaliação deve ser qualitativa e revista todos os dias. É um processo contínuo, cada dia o aluno desenvolve e aprende novas coisas com a família, com a professora, com os amigos e  com toda a comunidade escolar.