"O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir de ti desejar o bem. E só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver"

Clarice Lispector.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

História da Educação Especial no Brasil

·        Breve histórico

O início da educação especial no Brasil deu-se no final dos anos 50. Em 1854 Dom Pedro II funda o “Imperial Instituto dos meninos cegos” no Rio de Janeiro, no entanto, não existia preocupação com a aprendizagem. Em 1857, foi fundado o “Instituto Nacional de Educação dos surdos”, voltado para o ensino profissionalizante, porém atendia uma parcela muito escassa da população surda.
A partir de 1950 houve um aumento na publicação de livros em braile com a instalação da imprensa braile na Fundação para o livro do cego, hoje denominada Fundação Dorina Nowill, o que possibilitou melhores condições de estudo para cegos.
No período de 1957 a 1993 o atendimento educacional aos excepcionais foi assumido a nível nacional pelo governo federal. Em 1961, com a homologação da Lei de Diretrizes e Bases 4024/61, a educação da pessoa com deficiência passou a ser integrada ao sistema regular de ensino. Na verdade essa integração não ocorreu pois o atendimento educacional ficava sob a responsabilidade de outras instituições particulares subvencionadas pelo governo. Em 1990, o ECA responsabiliza os pais pela matrícula e freqüência dos filhos na rede regular de ensino.
Em 94, a Declaração de Salamanca define políticas, princípios e práticas da educação especial. Em 96, a LDB muda, responsabilizando às redes o dever de assegurar currículo, métodos, recursos e organização para atender as necessidades dos alunos. Em 2001 com a criminalização da recusa em matricular crianças com deficiências, cresce o número delas na escola.
Em 2002, a Resolução CNE/CP 1 define que as universidades devem formar professores para atender alunos com necessidades especiais; a Língua Brasileira de Sinais é reconhecida com meio de comunicação e o braile é aprovado para ser utilizado em todas as modalidades de educação.
No período de 2003 a 2006, o governo trabalha para ampliar e divulgar a educação inclusiva criando o Programa de Educação Inclusiva; reafirmando o direito à escolarização de alunos com e sem deficiência.
Em 2008, a Política Nacional de Educação Especial define: todos devem estudar na escola comum.

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