"O caminho que eu escolhi é o do amor. Não importam as dores, as angústias, nem as decepções que eu vou ter que encarar. Escolhi ser verdadeira. No meu caminho, o abraço é apertado, o aperto de mão é sincero, por isso não estranhe a minha maneira de sorrir de ti desejar o bem. E só assim que eu enxergo a vida, e é só assim que eu acredito que valha a pena viver"

Clarice Lispector.

sábado, 10 de agosto de 2013

DICAS PARA UMA INCLUSÃO

PEQUENAS ATITUDES GRANDES RESULTADOS
No dia a dia o professor não deverá deter-se apenas a rotina, mas ser flexível e criativo sabendo trabalhar com a imprevisibilidade e chegar a um contexto enriquecedor e favorável á aprendizagem. Para que isso ocorra, é fundamental que o professor tenha uma visão global do aprendizado proporcionando através de jogos o equilíbrio entre a imaginação e a lógica, o que por sua vez estará fortalecendo a comunicação interpessoal, professor-alunos-colegas de classe. O professor deve ter como propósito não a limitação, mas sempre o potencial de cada aluno.
·         Não exigir do aluno qualidades que ele não tem, ou que faça algo que esteja limitado por sua deficiência;
·         Valorize os alunos em suas potencialidades, nos seus melhores aspectos e não enfatizar seus erros e pontos fracos;
·         Lembre-se que todas têm condições em comum a necessidade do amor, compreensão e aceitação;
·         Orientar toda comunidade escolar de como se relacionar bem com uma criança com necessidade educacional especial;
·         Procurar não encarar a deficiência com pena, compaixão, a criança com necessidade educacional especial não precisa de piedade, mas sim de oportunidades;

·         Não chamar, nem se referir a criança com necessidade educacional especial, salientado sua deficiência. chamá-lo de mudinho, ceguinho, é de extrema indelicadeza. Ninguém gosta de ser rotulado e classificado por seu defeito aparente.
Karla Wanessa, Pedagoga, Pós-graduada em Gestão da Educação, atualmente em sala de aula de Educação Infantil e Educação de Jovens, Adultos e Idosos.
fonte:
http://tudobemserdiferente.wordpress.com


Uma sala para todos

Assim como uma casa precisa ser projetada para atender às necessidades de seus moradores, o lugar onde você e seus alunos passam boa parte do dia deve estar em harmonia com os objetivos educacionais. Basta reconhecer que todos possuem aptidões e desejos diferentes para que o espaço não fique estático nem padronizado.

Cada passo de uma atividade exige uma organização diferente do trabalho e das tarefas. Portanto, o ideal é que a sala de aula seja um ambiente flexível. Na hora de organizá-la, pense em praticidade, conforto e mobilidade. "Mesmo em salas simples, que não contem com equipamentos modernos, é necessário planejamento e organização para tornar o ambiente inteligente", diz Ângela Soligo. Um bom truque é fazer as seguintes perguntas: Qual a melhor estratégia para ensinar um conteúdo a todos? Quais os recursos de que necessitarei? Qual a organização espacial mais favorável?
A. Estabeleça com os alunos regras de convivência e tarefas como limpeza, organização e utilização dos materiais. As crianças só se sentem responsáveis pelo espaço quando podem optar, dar sugestões e estabelecer as normas junto com o professor. 

B. É preciso materiais para a realização de muitas atividades diferentes que explorem todos os sentidos. Para o visual, mural, cartazes nas paredes, desenhos nos muros, livros, filmes e programas televisivos que sejam educativos.

C. Para o tátil, material concreto e objetos de sucata planejados. Não é necessário dispor de muita tecnologia ou infra-estrutura. Quase sempre a criatividade resolve.

D. Para o auditivo, músicas, que podem ser exploradas até mesmo com um radinho de pilha.

E. Bagunça organizada! É necessário espaço para remover e organizar as mesas e cadeiras em grupos, duplas ou fileiras, de acordo com o objetivo de cada atividade.

F. Tapete e almofadas para atividades mais reflexivas e relaxantes como leitura ou reuniões tipo assembléia. Peça a colaboração dos pais para montar um espaço como este.
fonte:em NOVA ESCOLA Edição 159JANEIRO 2003.

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